Plim Plim 4.0 — a Vênus Platinada troca o figurino broadcast pelo dress code das big techs. A Vênus Platinada ajusta suas antenas para captar o futuro: a tecnologia deixa o bastidor e sobe ao palco.
Quando o Plim Plim vira código-fonte.
A Globo, aquela que já foi sinônimo de televisão aberta para 10 entre 10 brasileiros, resolveu que não dá mais para operar como se estivesse só no canal 5.
Segundo o Meio & Mensagem, a empresa reestruturou a área de tecnologia, trocando peças no tabuleiro e alterando o modelo operacional para que TV, streaming, digital e engenharia de transmissão passem a jogar no mesmo time.
Não é exagero dizer que o Plim Plim agora é +Tech. A mudança mexe na hierarquia, mas, mais do que isso, mexe no status da tecnologia dentro da casa: de coadjuvante de bastidor, ela se torna protagonista da narrativa corporativa.
Bastidor com clima de estreia
No comando, Raymundo Barros continua como Diretor de Tecnologia e Estratégia Digital — mas agora com líderes dedicados a frentes mais específicas, garantindo que engenharia, produto, segurança e inovação conversem em tempo real.
Quem circula pelos corredores (físicos e virtuais) conta que o clima é de “pré-estreia de novela das nove”: expectativa alta, alguns ajustes de última hora e todo mundo curioso para ver se o novo arranjo vai de fato acelerar entregas e integrar processos.
O mercado lê nas entrelinhas
O Meio & Mensagem aponta que a reorganização é estratégica: no ecossistema atual, quem domina tecnologia não só distribui conteúdo, mas cria experiências completas para audiência e anunciantes.
A Globo parece ter entendido que não dá para separar storytelling de engenharia, e que o futuro da mídia é construído com dados, UX e ciclos rápidos de produção.
Para um analista ouvido pela reportagem, o recado é claro: “É a Globo assumindo que competir com Netflix, Amazon e TikTok não é só sobre conteúdo; é sobre entregar a experiência certa, na tela certa, no segundo certo”.
O que pode vir por aí
Se o script funcionar, a mudança pode:
Turbinar o Globoplay com entregas mais rápidas e personalizadas;
Criar novos formatos híbridos que mesclem TV aberta, streaming e redes sociais;
Oferecer publicidade mais segmentada e interativa;
Tornar a Globo exportadora não só de novelas, mas também de soluções tecnológicas.
O desafio? Manter a cultura organizacional alinhada ao ritmo das big techs e segurar talentos que o mercado de tecnologia caça com lupa.
O Coração +Tech da Vênus Platinada
1. Tecnologia que inspira — e transforma narrativas
A tecnologia, para a Globo, não é mero suporte: é inspiração que transborda a tela, invade o cotidiano e reconecta passado, presente e futuro. Esse é o fundamento do Globotech, que nasce para colocar a inovação no epicentro da missão jornalística e criativa do grupo. É uma declaração de intenções: não basta informar — é preciso recriar, iluminar, emocionar com código e cultura.
2. Temas com alma: além do digital, o social
No pulso da GloboTech, tecnologia dialoga com sustentabilidade, educação, inclusão e diversidade — não como temas periféricos, mas como corações pulsantes da pauta. A tecnologia, aqui, serve de lente para olhar o mundo com mais justiça e curiosidade. Porque o Plim Plim não quer ser apenas +Tech: quer ser +Humano.
3. Colaboração como combustível e cultura
Não foi um departamento que virou tech — foi um grupo inteiro abraçando a ideia de que a soma de mentes transforma conteúdo em inspiração. Globotech nasceu da colaboração entre times, com paixão, ambição por excelência e desejo coletivo de criar narrativas que vão além do script, e se tornem planos diretor de futuro
Do sinal analógico ao mindset digital
A reestruturação é mais do que ajuste interno: é uma declaração pública de que o Plim Plim quer se manter relevante no palco principal da cultura e da tecnologia. Fontes: https://www.meioemensagem.com.br/gente/globo-reestrutura-a-area-de-tecnologiahttps://globotech.globo.com/sobre-nos/noticia/sobre-nos.ghtml
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